Por Tereza da Rocha.

Achei que seria fácil. Para quem tem experiência em subir montanha, caminhar no plano, em linha reta, seria tranquilo, pensei. Mas me enganei. A Travessia dos Faróis foi o trekking mais difícil que já fiz. Uma prova de resistência física e psicológica.

Resistir, esse era o desafio. Resistir ao calor, ao cansaço, às dores, à ansiedade de chegar logo ao próximo acampamento. Vencer esse desafio me ensinou muita coisa.

Aprendi a conviver melhor com a dor, tendo em mente que ela sempre passa. E que é bem mais fácil suportá-la ao lado de alguém.
Uma noite de descanso me mostrou que o meu corpo é perfeitamente capaz de se recuperar. Passei a confiar mais nessa capacidade.
Pude observar de perto a vida e a morte como parte de uma coisa só, o tempo todo bem aqui ao nosso lado.

Senti deslumbramento e temor diante da força bruta da natureza. E me dei conta, como nunca, da fragilidade e da impermanência de todas as coisas.

Por fim, descobri que precisamos de muito pouco para sobreviver: água, alimento, abrigo, asseio e descanso. Mas, para viver plenamente, precisamos uns dos outros.

Agraço a todos os companheiros dessa jornada. O melhor de tudo foi caminhar com vocês.



Veja as fotos da travessia registradas pelo grupo

Álbum – Fotos da Travessia dos Faróis por Camila Coubelle

 

Álbum – Fotos da Travessia dos Faróis por Erick Sanz

 

Álbum – Fotos da Travessia dos Faróis por Rose Furriel

 

Álbum – Fotos da Travessia dos Faróis por Sueli Tostes

 

Álbum – Registros da Travessia dos Faróis por José Fernandes

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